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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Avelós, extrato feito desta planta tipicamente Nordestina, também serviria para a cura da aids e do câncer

Avelós é uma planta comum nos quintais do Nordeste

Quem diria que uma simples planta de jardim, que fazia a festa da criançada para a queda de verrugas - com a utilização do leite que escorre dos galhos, a um simples corte - viesse a ser matéria-prima de um xarope que passou a alternativa para quem está acometido de câncer.

Embora as pesquisas ainda estejam em andamento, seu uso já proporciona resultados favoráveis a muitos pacientes, com cura comprovada de outros males. Trata-se do avelós, também conhecida em algumas regiões do Nordeste do Brasil como "cachorro pelado".

Os resultados em todo o Brasil são animadores, e em Teresina não poderia ser diferente. Embora não queiram declinar os nomes, em razão do estigma da doença que ainda assusta muita gente, os pacientes fazem questão de relatar suas experiências. Os nomes são fictícios, mas os relatos reais:

"Vinha me tratando de um câncer no intestino há um ano e meio, e a situação piorava a cada dia. Não tinha mais força para nada, nem tampouco paciência. As dores eram insuportáveis", conta Raimundo Nonato, casado, com filhos e netos. Entusiasmado com os resultados alcançados, ele faz uma análise do histórico de seu quadro clínico.
"Estou tomando o xarope há apenas um mês e confesso que estou muito bem; para minha surpresa e dos médicos que me acompanham. A minha evolução é surpreendente. Só para exemplificar, eu não mais conseguia dormir. Ficava a noite inteira com dores, revirando-me na cama e com total indisposição durante o dia inteiro", diz Raimundo, acrescentando que sua vida tomou outro rumo, dando-lhe esperanças e confiança num futuro que pensara perdido.

"Estou com 58 anos, me alimento bem e a cada dia me sinto melhor, bem disposto. Este é realmente um santo remédio", assinala. Atualmente, Raimundo toma três porções ao dia, mas a quantidade varia de caso a caso.

Entretanto, pesquisadores da planta alertam para o bom senso, deixando claro que não se pode correr atrás do xarope como uma panaceia, ou mesmo como a chave para a cura do câncer, já que as pesquisas ainda estão em andamento. Se os pesquisadores pensam assim, quem está utilizando o xarope não tem opinião tão diferente:

"Há dois anos os médicos diagnosticaram um câncer de próstata em mim. Comecei um tratamento e estava melhorando, mas muito devagar. Foi então que tomei conhecimento da mistura feita com o leite do avelós. Um sobrinho me falou sobre o remédio porque a irmã dele, que estava também com câncer, vem melhorando muito com o uso desse medicamento", ressalta Leôncio Batista de Andrade, 77 anos, vaqueiro aposentado.

Demonstrando muita vivacidade, Leôncio lembra que tomou a medicação durante oito meses. "Quando voltei ao médico, ele disse que do câncer de próstata eu não morreria, que estava curado", diz, sob a observação da esposa, Maria Saraiva. Para ter maior certeza, ele fez um novo exame no último dia 24: "Nunca mais senti nada; vivia um verdadeiro tormento", observa. Sem revelar o nome do médico, ele ressalta que começou a tomar avelós com o consentimento dele.

"Ele achou que não tinha problema, desde que não tomasse as duas medicações "misturadas", ao mesmo tempo", conta. E é justamente esse resultado positivo que tem levado vizinhos de Leôncio a plantar o avelós em jarros, em jardins.

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