Evolução do produto que é líder em seu segmento, com mais de 60% do market share no Brasil e mais de 1.360 unidades vendidas, o Ipanema 203 possui dois metros a mais de envergadura de asa em relação ao modelo anterior e hopper com capacidade 16% maior em volume (ver tabela abaixo). A nova envergadura da asa permite uma faixa de deposição 20% maior, o que aumenta ainda mais a sua produtividade.
Depois de pesquisas em conjunto com a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), os winglets (pontas das asas) foram reprojetados. O resultado foi a diminuição da área lateral da aeronave, aumentando o controle e melhorando a eficiência da pulverização. Outra importante parceria, esta com a Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – (FCA/UNESP), da cidade de Botucatu, deu suporte aos testes de pulverização do novo modelo, atestando sua eficiência e produtividade.
O avião tem novo sistema de ar condicionado, cinto de segurança com air bag e cabine mais alta, com novo conceito ergonômico. O assento, por exemplo, foi reformulado e revestido por couro natural perfurado, que permite fácil limpeza, transpiração e possui maior durabilidade. As alavancas de comando e os pedais foram reprojetados, com ângulos mais suaves, que permitem controles ainda mais precisos. Tudo isso para facilitar o dia a dia do operador, permitindo que ele desempenhe seu trabalho com maior conforto e eficiência.
É a primeira reformulação do produto desde 2005, quando o Ipanema 202 se tornou a primeira aeronave produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar com etanol (álcool hidratado), mesmo combustível utilizado em automóveis. A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar, reduziu o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção e ainda melhorou o desempenho geral da aeronave, tornando-a mais atrativa para o mercado. Hoje, cerca de 40% da frota em operação é movida a etanol e aproximadamente 80% dos novos aviões são vendidos com essa configuração.
Produto mais longevo da Embraer, com 43 anos de produção ininterrupta, o Ipanema já teve mais de 1.360 unidades entregues. “O sucesso da aeronave se deve, também, à sua capacidade de adaptação: ao longo do tempo, foram incorporadas melhorias no Ipanema de acordo com as necessidades dos clientes, o que tem garantido a confiança e a sua liderança no mercado”, disse Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para o programa. “Estamos trazendo para o mercado uma aeronave mais avançada, com ganhos na produtividade, conforto e que seguirá tendo o melhor custo-beneficio do mercado, sendo a única do mundo produzida em série para voar com etanol.”
Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, o Ipanema é utilizado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. As principais culturas que têm demandado o avião são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, citrus, eucalipto, milho, soja e café. Ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, combater vetores e larvas, no combate primário a incêndios e povoamento de rios.
Tabela comparativa
Característica Ipanema 203 Ipanema 202
Comprimento das asas 13,30 m 11,07 m
Envergadura da empenagem 4,27 m 3,66 m
Altura máxima 2,43 m 2,22 m
Comprimento da aeronave 8 m 7,43 m
Diâmetro da hélice 2,18 m 2,13 m
Capacidade do hopper 1.050 litros 900 litros
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Embraer