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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Professores participam de oficina de construção de aquecedor solar


O objetivo agora é levar o projeto para mais 35 mil estudantes e capacitar 800 educadores

Ciências naturais, física, matemática, geografia, português, química, e artes, todas as disciplinas unidas em um único projeto. O aquecedor solar de água, produzido com caixas vazias de leite, garrafas pet, canos de pvc, caiu no gosto dos professores da rede estadual de ensino, que participaram, na manhã desta sexta-feira, 01, da programação da Formação Continuada da FLIT – Estação Pedro Afonso.

Os 45 educadores trocaram de papel e se transformaram em alunos. Aprenderam que é possível aproveitar materiais que iriam para o lixo, para construir um sistema de aquecimento solar de água capaz de abastecer uma residência ou até mesmo uma escola inteira. Os professores montaram um coletor que esquenta água que pode ser usada para o banho, lavar louças e roupas. Em uma residência que usa o sistema, a economia de energia elétrica pode chegar a 30% ao mês.

A gestora ambiental, Chryss Ferreira Macêdo, que desenvolveu projeto explica que o Tocantins recebe durante todo ano a incidência muito forte de luz solar e por isso o projeto é viável. “A ideia surgiu da necessidade de popularizar o uso da energia solar pra fins de aquecimento. E como as crianças são os melhores agentes ambientais nada melhor que levar este conhecimento ao ambiente escolar”, exemplifica.

O objetivo agora é levar o projeto para mais 35 mil estudantes e capacitar 800 educadores, das redes estadual e municipal de ensino dos municípios de Palmas e Porto Nacional. A oficina já foi ministrada em todas as edições da FLIT Regional e será levada a outras demais.

Quem já vai produzir o coletor em sua unidade escolar é o professor Reginaldo Sousa dos Santos, que leciona geografia do 6° ano do ensino fundamental ao 3° ano do ensino médio, na Escola Estadual de Tempo Integral de Santa Maria. Ele conta que unir à teoria a pratica estimula a muito mais o aprendizado. “O aluno já está saturado de estudar apenas em livros, uma aula pratica instiga muito mais o raciocínio. E como a escola trabalha nesta linha de conscientização ambiental esse experimento vai ajudar bastante”, conta.