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terça-feira, 23 de março de 2010

HORA DO PLANETA 2010: POR UM MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL


Fiocruz, pelo segundo ano consecutivo, apaga suas luzes.

A Fiocruz, pelo segundo ano consecutivo, vai apagar as luzes do Castelo, no Pavilhão Mourisco, obra-prima às margens da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. O motivo é mais do que especial: entre 20h30 e 21h30, um bilhão de pessoas no mundo inteiro estarão reunidas em favor do combate ao aquecimento global. Trata-se da Hora do Planeta, que chega ao seu segundo ano no Brasil com a mensagem de conservação dos ecossistemas terrestres e aquáticos, fim do desmatamento e, claro, redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Com 109 anos, a Fundação Oswaldo Cruz já viu dezenas de presidentes eleitos, passou pela ditadura militar e viu o Brasil ser cinco vezes campeão do mundo de futebol. Inicialmente chamado de Instituto Soroterápico Federal, ele foi criado em 1900 a partir da necessidade de produção de soros contra a peste bubônica. Oito primaveras depois, ele ganhou o atual nome, em homenagem ao seu então diretor-geral e médico sanitarista.

Agora, em 2010, a Fiocruz é referência no país na promoção e pesquisa da saúde e desenvolvimento social, ao gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico. E também acredita que o gesto simbólico de apagar as luzes durante 60 minutos pode acender um sinal de alerta nos governantes e em cada cidadão do globo para incentivar a conservação da natureza e da biodiversidade.

Do alto de seu centenário, a Fundação decidiu desligar também as luzes da cavalariça e do relógio, outros dois símbolos grandiosos do vasto terreno ocupado pela sede no bairro de Manguinhos. Mas não é só. Um e-mail foi enviado pelo setor de meio ambiente, líder da iniciativa, para todos os funcionários da diretoria de administração do campus da Fiocruz. Mensagens com o histórico da Hora do Planeta, sua importância e dados também foram recebidas para toda a equipe.

“O Oswaldo Cruz criou a cavalariça, onde guardava os seus cavalos, para poder inocular e gerar vacinas. Já o relógio era, em seu princípio, uma área de pesquisas, com um laboratório embaixo. O coração histórico da Fiocruz está nestes dois elementos, ao lado do Castelinho, pronto em 1918”, afirma Tatsuo Shubo, chefe do setor de meio ambiente da Fundação.

Cartazes com a logomarca e textos fundamentais da mobilização serão espalhados em pontos estratégicos, já que alguns funcionários não têm acesso à internet. Na semana do dia 27, um papel de parede com o convite estará disponível para quem quiser usar. “Sabemos que, obviamente, não salvaremos o mundo. A Fiocruz, porém, acredita que não se deve apenas buscar a cura de doenças, mas a manutenção da saúde através de um ambiente saudável. Nada melhor do que este gesto simbólico para mostrar isso a quem trabalha aqui e para quem passar em frente e vir as luzes apagadas”, completa Shubo.

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