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As aulas serão na Universidade Federal do Rio grande do Norte (UFRN). A iniciativa é uma parceria do Centro Regional do Nordeste (CRN), instituição vinculada ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), com a UFRN.
A coordenadora do Departamento de Políticas de Programas Climáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Darly Silva, diz que o estado foi escolhido porque desenvolve pesquisas importantes e tem uma posição geográfica privilegiada. “Temos uma preocupação grande com a erosão costeira e com a desertificação que avança no estado. Além disso, a UFRN tem vocação para as questões de modelagem numérica, instrumentação oceonográfica e além disso o estado tem a primeira base de lançamento de foguetes do País”, lembra.
O curso, com duração de quatro anos, terá ênfase em três temas: atmosfera oceânica, modelagem numérica e instrumentação oceanográfica. A coordenadora destaca que o curso é aberto para qualquer profissional da área de ciências exatas. “Nosso objetivo é ter uma opção multidisciplinar para os profissionais brasileiros. Qualquer pessoa formada em física, química, biologia e outras áreas relacionadas podem fazer o curso. Precisamos de pessoal cada vez mais qualificado no mercado”, avalia.
Para auxiliar nas pesquisas, o MCT liberou R$ 4 milhões para auxiliar na construção de um laboratório de calibração de equipamentos de meteorologia e oceonografia. O processo de seleção dos alunos do doutorado em Ciências Climáticas ainda não está marcado, mas deve ocorrer no primeiro semestre de 2010.
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