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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ministério da Saúde solicita crédito suplementar de R$ 141 milhões para intensificar ações contra o Influenza A (H1N1)

Pedido foi aprovado nesta segunda em reunião que contou com a participação de representantes de oito Ministérios e da Presidência da República

O Grupo Executivo Interministerial (GEI) aprovou o envio à Casa Civil de uma minuta de Medida Provisória para a liberação de crédito suplementar de R$ 141 milhões para intensificar as ações na prevenção do Influenza A (H1N1). O grupo, que acompanha a situação da gripe no Brasil e no mundo, é formado por representantes de oito Ministérios e da Presidência da República. O anúncio foi feito pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, logo após a reunião realizada na tarde desta segunda-feira (4). De acordo com o secretário, o Ministério do Planejamento deve preparar uma Medida Provisória que pode ser editada pelo governo ainda nesta semana. “A verba suplementar será usada para ampliar a atenção à saúde, instalar ‘salas de situação’ nos portos brasileiros e reforçar a informação publicitária no país”, disse. O secretário afirmou ainda que os membros do GEI apoiaram todas as ações adotadas pelo Ministério da Saúde no monitoramento do Influenza A (H1N1) e reafirmaram que não existe, até o momento, evidências de circulação do vírus no Brasil. Penna disse também que todos os voos internacionais, independentemente da origem, estão sendo inspecionados e os passageiros têm recebido orientações sobre os sintomas da doença ainda no ar. Ouça entrevista do secretário (MP3) Na próxima quarta-feira (6), haverá uma nova reunião, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, reforças as recomendações de comunicação e de segurança – como a veiculação de avisos sonoros nos aviões, ainda durante o voo; procedimentos a serem adotados em solo, caso haja passageiros com sintomas a bordo; e uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras. Participam da reunião representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), da INFRAERO, de companhias aéreas e do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Participaram da reunião do GEI representantes da Presidência da República (Casa Civil e Gabinete de Segurança Institucional); do Ministério da Saúde (responsável pela coordenação do Grupo); da ANVISA; do Ministério da Fazenda; do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Ministério da Integração Nacional; do Ministério das Relações Exteriores; do Ministério da Justiça; e do Ministério da Defesa. CASOS SUSPEITOS – O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde desta segunda-feira informa que no Brasil há 25 casos suspeitos de Influenza A (H1N1), nos estados de São Paulo (10), Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Tocantins (2), Goiás (1) Mato Grosso do Sul (1), Paraná (1) e Santa Catarina (1). Além disso, 36 casos estão em monitoramento em 16 dos 19 estados onde houve algum tipo de notificação. Outros 60 casos foram descartados. Na última sexta-feira (1º), o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou a definição de casos suspeitos e em monitoramento da gripe. Desde então, são consideradas suspeitas de ter a doença as pessoas provenientes de países com casos já confirmados e que apresentam os sintomas provocados pelo Influenza A (H1N1) ou, ainda, que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Antes, eram considerados casos suspeitos aqueles de pessoas que vinham apenas das áreas afetadas nesses dos países com casos confirmados. Já os casos em monitoramento são aqueles de passageiros vindos de qualquer país não afetado pelo Influenza A (H1N1) e que apresentem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito. Até então, estavam em monitoramento pessoas que vinham de área sem ocorrência de casos, mas situadas em países afetados, e que tinham alguns dos sintomas da doença. Também são monitorados viajantes que venham de país afetado, mas apresentem apenas alguns sintomas da doença.

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