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terça-feira, 24 de março de 2009

Correios têm crescimento recorde em 2008

Empresa faturou R$ 11 bilhões, representando aumento de 13% na receita operacional e contratou 4 mil funcionários

Ao contrário do conturbado cenário financeiro das corporações pelo mundo, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) encerrou 2008 com excelentes resultados, destacando-se entre as principais empresas públicas brasileiras. O faturamento, de R$ 11 bilhões, é recorde na história da empresa e representa um aumento de 13% na receita operacional. O retorno sobre o patrimônio líquido dos Correios foi de 28,3%.
Quanto ao lucro total, o ganho da empresa foi um dos maiores da sua história, girando em torno de R$ 800 milhões. Além disso, os Correios repassaram aos cofres públicos R$ 2,5 bilhões, entre dividendos, lucros e impostos. Essa é a segunda vez consecutiva, no período de sete anos, que o negócio postal obtém resultado positivo, cujo montante, em 2008, foi da ordem de R$ 120 milhões.
Segundo o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, os excelentes resultados apresentados pela ECT, no último ano, são fruto de uma política de equilíbrio das despesas, do investimento em capacitação de pessoal, das inovações tecnológicas e da manutenção da credibilidade da empresa junto à população.
“Em 2008, superando gigantes do mercado mundial, os Correios apareceram como a primeira colocada em respeitabilidade entre as empresas de correios do mundo e a segunda do ramo de logística, de acordo com o ranking divulgado pela revista americana Forbes,” destaca Custódio, que comemora também a contratação de cerca de 4 mil novos empregados, elevando o quadro de pessoal da empresa de 108 mil para 112 mil, em razão do aumento da demanda de serviços.
Os resultados da ECT são ainda mais relevantes em comparação a outras empresas do setor postal e de logística no mundo. O correio americano apresentou prejuízo de US$ 2,8 bilhões, em 2008. Outras grandes empresas do setor anunciaram cortes de despesas administrativas e de pessoal, no final do ano passado. A DHL, uma das maiores empresas do mundo em logística e frete expresso, anunciou sua saída do mercado americano, com demissões e cortes de investimentos.

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