Proposta vai ser analisada pelo MCTIC, que vai estudar ferramentas e parcerias para apoiar a implantação do Centro
Em reunião com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, nesta quarta-feira (6), em Brasília, um conjunto de entidades entregou uma proposta para criação do Centro de Inovações em Tecnologias Assistivas. A ideia é sediar em Uberlândia (MG) 10 laboratórios de diferentes especialidades que vão atuar com tecnologias que ajudem pessoas com deficiência nas áreas de saúde, lazer, esporte e vida diária.
A proposta vai ser analisada pelo ministério, que vai estudar ferramentas e parcerias para apoiar a implantação do Centro. A iniciativa foi entregue pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Grupo Algar, Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Comitê Paralímpico Brasileiro e o Praia Clube de Uberlândia.
O secretário de Tecnologias Aplicadas do MCTIC, Maurício Gonçalves, pontua que é papel do ministério ser um eixo entre o governo, indústrias e academia para transformar boas ideias em produtos que ajudem as pessoas.
“Esse é um passo importante para que nós possamos ajudar as pessoas que competem e que no dia a dia necessitam da tecnologia para desenvolver suas atividades. O papel do ministério é ser o hub para que os institutos, ministérios e indústrias possam ter boas ideias se transformando em inovação, gerando benefícios, bem estar para a sociedade, conhecimento e riqueza para o país”, afirma.
O reitor da UFU, Valder Steffen Júnior, explica que a ideia é que o centro seja um polo que atraia pesquisadores e tecnologias de todo o país. “Uberlândia tem uma grande tradição na área de tratamento de pessoas com deficiência e no desenvolvimento de tecnologias através dos Departamentos de Engenharia, Educação Física e Fisioterapia. Tudo o que estamos propondo aqui já acontece de certa maneira. O que precisamos é de um centro que seja capaz de catalisar o desenvolvimento de todos os esforços nessa direção”, afirma.
O espaço do futuro centro será cedido pelo Grupo Algar. Para Zaima Milazzo, presidente do Instituto Brain, a participação do grupo vai somar inovações na área de comunicação às tecnologias assistivas. “Queremos apoiar o centro com uma visão de negócio, sustentabilidade e transferência dessas tecnologias para o mercado, para as pessoas. Isso vai fazer com que Uberlândia tenha um ecossistema forte, atraia talentos, fazendo com que a aplicação de tecnologias como internet das coisas e inteligência artificial seja aplicada em uma vertical da saúde, que é muito importante para o país”, pontua.
Carlos Augusto Braga, presidente do Praia Clube de Uberlândia, ressalta que a entidade vai atuar no projeto testando os protótipos desenvolvidos pelos pesquisadores. Além disso, o projeto do Centro de Inovações deve melhorar o rendimento do esporte paralímpico no país e a rotina das pessoas com deficiência. “Nós temos hoje a melhor equipe de natação paralímpica do Brasil, hexacampeã brasileira. Essas atividades propostas vão servir para nossos atletas e de todo o Brasil melhorar seus desempenhos como esportistas e também melhorar a vida da pessoa que não é atleta, mas vai servir no dia a dia dela”, destaca.
A proposta vai ser analisada pelo ministério, que vai estudar ferramentas e parcerias para apoiar a implantação do Centro. A iniciativa foi entregue pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Grupo Algar, Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Comitê Paralímpico Brasileiro e o Praia Clube de Uberlândia.
O secretário de Tecnologias Aplicadas do MCTIC, Maurício Gonçalves, pontua que é papel do ministério ser um eixo entre o governo, indústrias e academia para transformar boas ideias em produtos que ajudem as pessoas.
“Esse é um passo importante para que nós possamos ajudar as pessoas que competem e que no dia a dia necessitam da tecnologia para desenvolver suas atividades. O papel do ministério é ser o hub para que os institutos, ministérios e indústrias possam ter boas ideias se transformando em inovação, gerando benefícios, bem estar para a sociedade, conhecimento e riqueza para o país”, afirma.
O reitor da UFU, Valder Steffen Júnior, explica que a ideia é que o centro seja um polo que atraia pesquisadores e tecnologias de todo o país. “Uberlândia tem uma grande tradição na área de tratamento de pessoas com deficiência e no desenvolvimento de tecnologias através dos Departamentos de Engenharia, Educação Física e Fisioterapia. Tudo o que estamos propondo aqui já acontece de certa maneira. O que precisamos é de um centro que seja capaz de catalisar o desenvolvimento de todos os esforços nessa direção”, afirma.
O espaço do futuro centro será cedido pelo Grupo Algar. Para Zaima Milazzo, presidente do Instituto Brain, a participação do grupo vai somar inovações na área de comunicação às tecnologias assistivas. “Queremos apoiar o centro com uma visão de negócio, sustentabilidade e transferência dessas tecnologias para o mercado, para as pessoas. Isso vai fazer com que Uberlândia tenha um ecossistema forte, atraia talentos, fazendo com que a aplicação de tecnologias como internet das coisas e inteligência artificial seja aplicada em uma vertical da saúde, que é muito importante para o país”, pontua.
Carlos Augusto Braga, presidente do Praia Clube de Uberlândia, ressalta que a entidade vai atuar no projeto testando os protótipos desenvolvidos pelos pesquisadores. Além disso, o projeto do Centro de Inovações deve melhorar o rendimento do esporte paralímpico no país e a rotina das pessoas com deficiência. “Nós temos hoje a melhor equipe de natação paralímpica do Brasil, hexacampeã brasileira. Essas atividades propostas vão servir para nossos atletas e de todo o Brasil melhorar seus desempenhos como esportistas e também melhorar a vida da pessoa que não é atleta, mas vai servir no dia a dia dela”, destaca.