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Em sua palestra, Mercadante destacou projetos em andamento voltados a popularização da ciência, informatização e transparência das ações, informações e indicadores do ministério. Ele citou a criação de uma cartilha (elaborada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCTI) para orientar deputados e senadores sobre a apresentação de emendas que podem ser apoiadas pela pasta na área de inclusão social.
O ministro voltou a reforçar a importância da destinação dos royalties do petróleo da exploração do pré-sal para as áreas de educação, ciência e tecnologia.
O encontro faz parte do ciclo de atividades realizadas pela entidade para construir diretrizes para a expansão das universidades federais. Na oportunidade, Mercadante convidou a Andifes e demais participantes a atuarem no processo de mobilização para sensibilizar o Congresso Nacional e, assim, evitar a perda de mais de R$ 12 bilhões de reais para a área de C&T nos próximos nove anos.
“Se nós indexarmos educação, ciência e tecnologia aos royalties do petróleo nós vamos mudar a história desse país para melhor. Pegar 78% dos royalties do petróleo para pulverizar na máquina pública é uma irresponsabilidade histórica”, alertou. “Nós temos que construir uma poupança. A prioridade tem que ser educação, ciência e tecnologia”, ressaltou Mercadante, defendendo a adesão à carta de mesmo teor elaborada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciências (ABC).
O ministro ainda falou sobre o esforço empreendido para compensar o corte de 23% no orçamento do ministério neste ano. “A boa notícia é que, para o ano que vem, a presidenta [Dilma Rousseff] aumentou em R$ 1,760 bilhão o recurso do ministério e também liberou para concurso, para repor pessoal, pesquisadores e analistas que faltavam nos nossos institutos” , anunciou.
Participaram do seminário o presidente da Andifes, reitor João Luiz Martins, o coordenador do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Instituições de Ensino Superior (Copropi) da Andifes, Hélio Leães, e o pró-reitor Danilo Giroldo (Copropi). Eles apresentaram estudos e dados sobre a distribuição geográfica da pós-graduação e a sua relação com indicadores socioeconômicos no Brasil e a evolução do ensino superior.
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