Em 1996, Brasília protagonizou uma forte campanha pela paz no trânsito, liderada pelo jornal Correio Braziliense. O movimento foi marcado por uma passeata de 25 mil pessoas pelas ruas da cidade. Depois desse evento, o então governador, e hoje senador, Cristovam Buarque (PDT-DF), instalou os pardais – radares de velocidade eletrônicos – e iniciou um programa de respeito à faixa de pedestres.
A campanha e o programa tornaram-se modelos para o país. Toda a capital se envolveu no movimento pela paz no trânsito. Os motoristas e pedestres brasilienses começaram a aprender duas noções elementares: os primeiros, a pararem os carros e os últimos, a atravessarem na faixa com tranquilidade.
O ato de motoristas pararem na faixa para permitir a travessia de pedestres faz parte do cotidiano na maior parte dos países europeus. Nos Estados Unidos, inclusive em metrópoles movimentadas como Nova York, motoristas param nas faixas mesmo sem a necessidade de o pedestre dar sinal com a mão – a prioridade é sempre de quem está a pé.
Para o economista e sociólogo José Nivaldino Rodrigues, o programa de segurança implantado por Cristovam interferiu não somente na infraestrutura ou na regulação de veículos, mas no comportamento das pessoas. Em 1996, ano anterior ao início do respeito à faixa, 652 pedestres morreram atropelados no DF. Em 1997, morreram 465. Em 2009, foram 424 mortes, uma redução de 35%, em relação a 1996. O número se torna mais significativo se for levado em conta o aumento da população: de 1,8 milhão de pessoas em 1996, contra os 2,6 milhões em 2009.
A campanha e o programa tornaram-se modelos para o país. Toda a capital se envolveu no movimento pela paz no trânsito. Os motoristas e pedestres brasilienses começaram a aprender duas noções elementares: os primeiros, a pararem os carros e os últimos, a atravessarem na faixa com tranquilidade.
O ato de motoristas pararem na faixa para permitir a travessia de pedestres faz parte do cotidiano na maior parte dos países europeus. Nos Estados Unidos, inclusive em metrópoles movimentadas como Nova York, motoristas param nas faixas mesmo sem a necessidade de o pedestre dar sinal com a mão – a prioridade é sempre de quem está a pé.
Para o economista e sociólogo José Nivaldino Rodrigues, o programa de segurança implantado por Cristovam interferiu não somente na infraestrutura ou na regulação de veículos, mas no comportamento das pessoas. Em 1996, ano anterior ao início do respeito à faixa, 652 pedestres morreram atropelados no DF. Em 1997, morreram 465. Em 2009, foram 424 mortes, uma redução de 35%, em relação a 1996. O número se torna mais significativo se for levado em conta o aumento da população: de 1,8 milhão de pessoas em 1996, contra os 2,6 milhões em 2009.
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