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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Anatel investiga interrupções de redes de telecomunicações

A fiscalização da Anatel analisa as causas e conseqüências de três incidentes ocorridos nas redes da TIM Celular, Vivo e Telesp. As averiguações englobam:

Paralisação do Speedy da Telesp, no estado de São Paulo
Falha em equipamento da Vivo, em Belo Horizonte (MG)
Falha em equipamento da TIM Celular, em várias regiões do País
As prestadoras foram notificadas e, caso comprovadas as responsabilidades, haverá a exigência de ressarcimento dos danos causados aos consumidores prejudicados pelas falhas.

Nos três casos, a Anatel verifica não só a qualidade dos serviços prestados, mas também a adequada confiabilidade das redes de telecomunicações - especialmente para que não haja descontinuidade dos serviços em situações críticas. Após a análise das ocorrências, a Agência procederá às devidas autuações e, se for o caso, aplicar as sanções regulamentares.

Ocorrências
Paralisação do Speedy da Telesp - ocorrida entre 6 e 9 de abril de 2009. A falha do Serviço de Comunicação Multimídia da Telesp, causada aparentemente por sobrecarga anormal, afetou todos os cerca de 4 milhões de usuários do Speedy.
Falha da Vivo em Belo Horizonte - ocorrida em 8 de abril de 2009, às 17 horas. Em fase de avaliação, observou-se falha no PTS (elemento de rede responsável pela sinalização de tráfego - voz, dados e mensagens) ou degradação também no HLR (elemento de rede responsável pelo registro/autenticação dos usuários) da Vivo, prejudicando a prestação do serviço de 1,8 milhão dos 45 milhões de usuários. As bases afetadas são das tecnologias GSM e W-CDMA (3G).
Falha da TIM Celular - ocorrida entre 2h46min e 13 horas do dia 27 de março de 2009. Com a ocorrência de anormalidade no hardware do equipamento HLR-HBSA01, houve indisponibilidade nos sinais de voz, mensagens de texto (SMS) e mensagens multimídia (MMS) para usuários atendidos por esse equipamento no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás e nas regiões Norte e Nordeste. O número de acessos móveis afetados é de aproximadamente 1,6 milhão, de um total de 36 milhões de usuários.

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