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sábado, 14 de março de 2009

Brasil: Senadores discutem juros e spread bancário

Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade reúne-se para debater o que leva país a ter taxas de juros tão elevadas

Para Sarney (D), com Tasso durante solenidade de instalação, enfrentamento da crise exige medidas criativas e com participação do Congresso

Instalada na semana passada, a Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade realiza nesta quinta-feira sua primeira reunião com debate sobre um dos assuntos que mais preocupam boa parte dos brasileiros: o que leva o Brasil a ter taxas de juros entre as mais elevadas do planeta.

Outro tema é a diferença entre os custos de captação e de aplicação cobrado pelo sistema bancário, o chamado spread, alvo das queixas de quem tem que recorrer ao crédito."Vamos examinar o que aumenta o spread bancário: se o compulsório, a cunha fiscal, a inadimplência, ou a combinação desses fatores", disse o presidente da comissão, Francisco Dornelles (PP-RJ).

Os senadores que integram a comissão – Tasso Jereissati (PSDB-CE), Aloizio Mercadante (PT-SP), Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS), além de Dornelles – querem agendar para os próximos dias um encontro com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Na última quarta-feira, eles estiveram com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A comissão criada pelo presidente do Senado, José Sarney, analisará, segundo Dornelles, todas as medidas que vêm sendo tomadas pelos governos federal e estadual. Além disso, conversará com empresários e trabalhadores, colhendo dados, sugestões e reivindicações. Outro foco será a repercussão da crise na oferta e na política de empregos do país. Esse debate começará pelos setores exportadores e da construção civil, por ser grande gerador de emprego.

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