Termina à 0h do próximo domingo (15) a 38ª edição do horário de verão, quando os relógios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser atrasados em uma hora. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “esta edição da medida trouxe ao país economia de cerca de R$ 4 bilhões”. Segundo dados preliminares do Operador Nacional do Sistema (ONS), a redução da demanda por energia elétrica no horário de pico, entre 18h e 20h, foi da ordem de 2.000 MW, sendo 1.500 MW nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 500 MW na região Sul. Redução na demanda No Brasil, hoje, cerca de 95 milhões de habitantes nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste e outros 28 milhões de habitantes do Sul praticam o horário de verão. Nessas regiões, a redução de demanda por energia elétrica no período de maior consumo ficou entre 4 e 5%. Com essa medida é possível operar o sistema elétrico brasileiro com maior segurança e confiabilidade nas horas mais críticas, a chamada ponta do consumo. A adoção do horário de verão permite ainda a redução da necessidade de investimentos nos sistemas de geração e de transmissão de energia elétrica. Economia em investimentos Do ponto de vista econômico, é importante destacar que, ao adotar esse horário especial, há significativa redução na exigência de novas construções de usinas geradoras, num montante de 2.000 MW. Isso corresponde a investimentos evitados da ordem de R$ 4 bilhões, o que representa cerca de 50% da capacidade energética adicionada anualmente ao sistema de geração de energia elétrica brasileiro. A economia evita aumentos na tarifa para os consumidores e colabora com a preservação dos recursos naturais brasileiros. Esses resultados, na avaliação de Lobão, “justificam plenamente a importância da adoção dessa medida para o país”. Medida mundial Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário brasileiro de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. Isso reduz a concentração do consumo de energia elétrica entre 18h e 20h. Nos Estados Unidos, a prática do horário de verão remonta ao século XVIII. A medida é quase secular em países como a Inglaterra e a Alemanha. Hoje, é praticado em toda a União Européia, parte da Oceania, América do Norte e alguns países da América Central e do Sul. Os resultados finais do horário de verão devem ser divulgados na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), prevista para a 1ª quinzena de março.
Foto:Estação da Luz São Paulo/Brasil
Termina à 0h do próximo domingo (15) a 38ª edição do horário de verão, quando os relógios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser atrasados em uma hora. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “esta edição da medida trouxe ao país economia de cerca de R$ 4 bilhões”. Segundo dados preliminares do Operador Nacional do Sistema (ONS), a redução da demanda por energia elétrica no horário de pico, entre 18h e 20h, foi da ordem de 2.000 MW, sendo 1.500 MW nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 500 MW na região Sul. Redução na demanda No Brasil, hoje, cerca de 95 milhões de habitantes nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste e outros 28 milhões de habitantes do Sul praticam o horário de verão. Nessas regiões, a redução de demanda por energia elétrica no período de maior consumo ficou entre 4 e 5%. Com essa medida é possível operar o sistema elétrico brasileiro com maior segurança e confiabilidade nas horas mais críticas, a chamada ponta do consumo. A adoção do horário de verão permite ainda a redução da necessidade de investimentos nos sistemas de geração e de transmissão de energia elétrica. Economia em investimentos Do ponto de vista econômico, é importante destacar que, ao adotar esse horário especial, há significativa redução na exigência de novas construções de usinas geradoras, num montante de 2.000 MW. Isso corresponde a investimentos evitados da ordem de R$ 4 bilhões, o que representa cerca de 50% da capacidade energética adicionada anualmente ao sistema de geração de energia elétrica brasileiro. A economia evita aumentos na tarifa para os consumidores e colabora com a preservação dos recursos naturais brasileiros. Esses resultados, na avaliação de Lobão, “justificam plenamente a importância da adoção dessa medida para o país”. Medida mundial Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário brasileiro de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. Isso reduz a concentração do consumo de energia elétrica entre 18h e 20h. Nos Estados Unidos, a prática do horário de verão remonta ao século XVIII. A medida é quase secular em países como a Inglaterra e a Alemanha. Hoje, é praticado em toda a União Européia, parte da Oceania, América do Norte e alguns países da América Central e do Sul. Os resultados finais do horário de verão devem ser divulgados na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), prevista para a 1ª quinzena de março.
Termina à 0h do próximo domingo (15) a 38ª edição do horário de verão, quando os relógios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem ser atrasados em uma hora. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, “esta edição da medida trouxe ao país economia de cerca de R$ 4 bilhões”. Segundo dados preliminares do Operador Nacional do Sistema (ONS), a redução da demanda por energia elétrica no horário de pico, entre 18h e 20h, foi da ordem de 2.000 MW, sendo 1.500 MW nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e 500 MW na região Sul. Redução na demanda No Brasil, hoje, cerca de 95 milhões de habitantes nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste e outros 28 milhões de habitantes do Sul praticam o horário de verão. Nessas regiões, a redução de demanda por energia elétrica no período de maior consumo ficou entre 4 e 5%. Com essa medida é possível operar o sistema elétrico brasileiro com maior segurança e confiabilidade nas horas mais críticas, a chamada ponta do consumo. A adoção do horário de verão permite ainda a redução da necessidade de investimentos nos sistemas de geração e de transmissão de energia elétrica. Economia em investimentos Do ponto de vista econômico, é importante destacar que, ao adotar esse horário especial, há significativa redução na exigência de novas construções de usinas geradoras, num montante de 2.000 MW. Isso corresponde a investimentos evitados da ordem de R$ 4 bilhões, o que representa cerca de 50% da capacidade energética adicionada anualmente ao sistema de geração de energia elétrica brasileiro. A economia evita aumentos na tarifa para os consumidores e colabora com a preservação dos recursos naturais brasileiros. Esses resultados, na avaliação de Lobão, “justificam plenamente a importância da adoção dessa medida para o país”. Medida mundial Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário brasileiro de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. Isso reduz a concentração do consumo de energia elétrica entre 18h e 20h. Nos Estados Unidos, a prática do horário de verão remonta ao século XVIII. A medida é quase secular em países como a Inglaterra e a Alemanha. Hoje, é praticado em toda a União Européia, parte da Oceania, América do Norte e alguns países da América Central e do Sul. Os resultados finais do horário de verão devem ser divulgados na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), prevista para a 1ª quinzena de março.
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